Márcio Garotti minimiza qualquer discussão sobre a tomada de empréstimo do Flamengo.
Diz que não há captação desse montante para uma causa específica - por exemplo, pagar a compra de Vitinho -, mas lembra que obedecem a um "caixa único, que vai desde obras no CT até comprar folha de papel".
- Não vejo razão para esse barulho. O empréstimo (de R$ 17 milhões) não representa 50% do meu giro mensal. Não é empréstimo estruturante nem estrutural. O Flamengo no ano passado teve R$ 650 milhões de receita. Esse ano, previsão de R$ 450 milhões. Prevíamos pagar R$ 102 milhões em dívidas, agora, calculamos R$ 115 milhões. Fechando o ano com dívida de R$ 334 milhões - explicou Garotti, que assumiu as finanças do Flamengo no fim do ano passado.
A conta do giro mensal ao qual o diretor de finanças do Flamengo se refere à divisão das receitas totais, de R$ 450 milhões, pelos 12 meses do ano, o que dá aproximadamente R$ 37 milhões - os R$ 17 milhões captados este mês, portanto, são menos da metade do que teria de receita num mês. Apesar dos bons resultados, o diretor do Flamengo não fecha os olhos para mais movimentações do clube no mercado. Tanto de entrada quanto de saída.
- Ainda temos coisas a realizar. Tanto para vender quanto para comprar (jogadores). Apesar da liderança, estamos investindo para continuar fortes. A possibilidade de novos negócios sempre existe para conciliar objetivos financeiros com a nossa performance no futebol - disse.
Fonte: Globo Esporte
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