A ideia dos dirigentes iria iniciar-se após a Copa América de 2019. No entanto, há um especilho. Para que o Mais Querido coloque em prática sua idealização, o clube vai ter que fazer lobby na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, buscando aprovação, segundo o jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
Algum deputado estadual vai ter que apresentar um projeto de lei sugerindo a retiradas das cadeiras. Além disso, os companheiros terão que aprovar o projeto. Tudo isso, porque a lei se faz necessária, tendo em vista que o Maracanã fique de acordo com o Estatuto do Torcedor.
Caso contrário, o Fla vai ficar impossibilitado de modificar a estrutura do local. Vale ressaltar o fato de que já houveram algumas mudanças no Estádio, para atender aos desejos do Mengão. Entre as modificações, estão as customizações que já foram feitas na cancha (clique aqui para mais detalhes).
Segundo Bruno Viana Rodrigues, sócio e diretor da Esportecom, a personalização foi apenas o início dos novos projetos entre o clube, a empresa e o Consórcio. Além de uma cervejaria, que terá exclusividade na venda dentro do Maraca, a taxa de aluguel também ficou mais em acessível para o Urubu.
— Estamos apalavrados com uma grande cervejaria, que vai ter a exclusividade comercial do estádio. Ela tem a missão de contribuir para melhorar a experiência do torcedor dentro do Maracanã. Basicamente queremos equiparar o que é cobrado fora do estádio dentro do estádio. De forma mais tranquila, segura, confortável, sem pagar nada a mais por isso. O Maracanã é um ativo extraordinário. Houve bons acordos comerciais num passado recente, mas não conseguia prosperar, acredito eu, por que faltava um pouco de critério. A precificação é muito importante, ouvir o mercado é muito importante para precificar produtos. A gente transformou o Maracanã num produto viável para o mercado. Estamos correndo contra o tempo. Sendo otimista, no curto prazo, teremos melhorias básicas de consumo e mobilidade. Mas acho que o Maracanã vai estar pleno, com mudança real, definitiva e enorme para o ano que vem – afirmou Bruno Rodrigues.
O novo acordo com o Maracanã vai até o final de 2020, e o time terá que jogar um mínimo de 25 jogos por ano no estádio. Entre eles, os clássicos estaduais e nacionais, todos os jogos da Libertadores, além de todas partidas eliminatórias de outras competições, a partir das quartas de final.
Veja mais detalhes do acordo entre o Flamengo e o Consórcio:
Contrato até o fim de 2020 (dois anos e meio)
Valor do aluguel será 15% da renda bruta
No entanto, o contrato estipula o valor máximo de R$ 700 mil por jogo
O valor mínimo por jogo será de R$ 200 mil
Nesse caso, o clube pagará R$ 120 mil
O restante (R$ 80 mil) será arcado pela Esportecom
Em troca do pagamento fixo de R$ 80 mil, a Esportecom vai explorar parte dos camarotes e áreas publicitárias
A multa rescisória para Flamengo e Maracanã é de R$ 6 milhões
Não há multa em caso de nova licitação ou concessão do estádio
25 jogos no mínimo por ano (clássicos estaduais e nacionais, Libertadores e fases decisivas)
Fonte: Coluna do Flamengo
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