Na noite desta quinta-feira (24) aconteceu uma reunião aberta no qual o principal motivo foi o contrato, que terá duração de pelo menos quatro anos, entre o Flamengo e o Maracanã.
Após o adiamento do Conselho Fiscal e a comissão jurídica interna para pedir esclarecimentos, os conselheiros se reuniram na Gávea para conversar sobre o assunto.
De acordo com o novo diretor geral do clube, Bruno Spindel, o vínculo com o clube, através da concessionaria, é estabelecida em quatro anos e meio. O Flamengo tem o direito de preferência sobre a agenda de entretenimento do estádio previsto em cláusula no contrato. Ou seja, a prioridade de datas é do clube em jogos decisivos ou de campeonatos importantes, shows terão cinco datas por ano, contudo serpa realizado em dias que não atrapalhe disputas de grande apelo no Maracanã.
Se o contrato for assinado, no dia 24 de outubro acontece o show do cantor Roger Waters, essa será a exceção do que prevê o contrato, já que três dias depois, o Mengão entra em campo no Maraca contra o Palmeiras.
Questionado sobre a duração do contrato Spindel revela ao Globo Esporte que "a questão da concessão, cabe à concessionária e ao Governo do Estado. No molde atual de contrato, o nosso acordo julgamos que é interessante financeira e desportivamente. É o desejo do torcedor também, vai beneficiar nosso sócio-torcedor e dá tempo ao Flamengo de buscar solução definitiva".
– O Flamengo e o Maracanã já vinham conversando há muito tempo. Entendemos que o Maracanã, do porte, do tamanho dele, é muito importante para o Flamengo e o Flamengo é muito importante para viabilizar o estádio. Negociações levam tempo. Esse foi o tempo que levamos para chegar a um acordo – resumiu.
Ilha: Fla quer cortar custos e cobrar responsáveis por prejuízos
Pelo contrato, dependendo da variação de público e renda, o Flamengo vai ter "desconto" de R$ 120 mil a R$ 700 mil a pagar para a concessionária – informação publicada anteriormente pelo blog do jornalista Rodrigo Mattos, no portal Uol.
O Rubro-Negro aposta em novo crescimento do sócio torcedor, com o Maracanã como casa na maioria dos jogos das próximas temporadas. Além disso, o clube vai receber parte das receitas em camarotes e na exploração dos bares do estádio.
– Não temos projeção fechada de aumento de receitas, mas temos certeza que ter o Maracanã por quatro anos e meio contribui para alavancar a nossa performance esportiva e nossas receitas com o programa de sócios. O que não interfere nos planos do clube de continuar estudando terrenos para uma solução definitiva de estádio para o Flamengo – disse o novo diretor-geral do Flamengo.
Motivo de muitos questionamentos entre conselheiros, a Ilha do Urubu segue com o uso indefinido. O clube avalia como cortar custos de operação, já que pouco vai utilizar o estádio da Portuguesa da Ilha do Governador – cujo aluguel custa R$ 300 mil.
Fonte: Globo Esporte
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