Ser líder na terceira rodada não indica ser campeão brasileiro.
O único campeão que liderou na terceira rodada foi o Cruzeiro de 2003. Então, o Flamengo tem muito para remar.
Mas é líder do Brasileirão.
Voltamos a sexta-feira. À terceira agressão, física ou verbal, em quatro dias, contra uma equipe que perdeu três vezes, uma só com o time titular em 2018.
Ah, sim, o problema vem lá do ano passado. Mas é um exagero absurdo a maneira como se está tratando o Flamengo, especialmente depois do empate em Bogotá. Nesta década, houve dez visitas de clubes brasileiros à capital da Colômbia. Foram duas vitórias, seis empates e duas derrotas. Não é fácil jogar lá.
Nem no Castelão.
O Flamengo ensaiou durante a semana a tentativa de recuperar a bola no campo de ataque, porque sabia que o Ceará jogaria com linha de cinco defensores, como jogou. À frente, quatro no meio-de-campo. O 3-4-3 que vira 5-4-1 e que está se tornando moda no futebol brasileiro foi aplicado pelo técnico Marcelo Chamusca e não funcionou, porque o Flamengo soube se comportar.
Abriu Éverton Ribeiro pela direita, Vinicius Júnior pela esquerda, puxou Lucas Paquetá para fazer o papel quase de segundo volante, mas sair armando junto com Diego. Vinicius Júnior jogou muito bem, não só pelos gols, mas por movimentar-se em diagonal, como na jogada em que recebeu o passe de Cuellar.
Depois, para receber o cruzamento de Rodinei.
Vinicius Júnior agora tem 57 partidas e 12 gols.
Se o Flamengo vai ser campeão brasileiro é impossível dizer. Mas da crise do aeroporto até os próximos quinze dias, é possível que os agredidos no Galeão estejam classificados para as oitavas-de-final da Libertadores e sejam líderes do Brasileirão. É possível.
Fonte: Blog do PVC | Uol Esporte
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