A atuação convincente do Flamengo diante do Ceará, no Castelão, passou pela mudança no posicionamento de Lucas Paquetá.
Com Everton Ribeiro de volta ao time no lugar de Arão, o jovem meia deixou a extrema direita, atuando ao lado de Diego na faixa central do campo, caindo mais para o lado esquerdo.
A formação com Willian Arão ao lado de Cuéllar - testada contra América-MG, no Rio de Janeiro, e Santa Fe, na Colômbia - não funcionou como o técnico esperava. Diego ficou sobrecarregado na criação e Paquetá, aberto na direita, não conseguiu imprimir velocidade. Por isso, o Flamengo voltou ao 4-1-4-1.
No entanto, a mudança sutil, e determinante, de Barbieri foi na troca de funções de Diego e Paquetá. O garoto foi recuado, sendo o responsável por buscar a bola nos pés de Cuéllar ou dos zagueiros. O camisa 10, por sua vez, atuou com mais liberdade e posicionou-se mais próximo da área adversária.
Quando substituiu Paquetá pelo garoto Jean Lucas , aos 42 minutos da etapa final, Barbieri o aplaudiu muito. Após o jogo, o interino explicou os aplausos.
- Aplaudi ele e todos os outros que saíram de campo. Em particular, fiquei muito feliz com as coisas que ele fez, com o jogo que mostrou mesmo não vindo atuando nessa mesma posição. A gente ganha em confiança e desempenho. Estou muito feliz com a partida dele - avaliou o técnico interino.
Não é novidade que Lucas Paquetá desempenha um bom papel atuando pelo centro. É desta forma que o camisa 11 fica mais à vontade e produz de forma mais eficiente. Em relação às partidas contra Vitória e América-MG, ambos no Brasileirão, os números do meio-campista foram melhores diante do Ceará.
Além do desvio no escanteio cobrado por Rodinei, o qual Diego completou e fez o terceiro gol, Lucas Paquetá foi o responsável por ditar o ritmo da equipe.
Fonte: Lancenet
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