Até quarta-feira não existe outra competição pro Flamengo que a Copa do Brasil.
Todo o foco e concentração do clube estão nesses 90 minutos que podem não apenas garantir um título importante após um hiato de 4 anos, como também nos colocar automaticamente na Libertadores de 2018.
O Campeonato Brasileiro não é uma prioridade, a Sul-Americana vem depois, o Masterchef, por mais interessante que seja, não é algo a ser discutido.
Todo o foco e concentração do clube estão nesses 90 minutos que podem não apenas garantir um título importante após um hiato de 4 anos, como também nos colocar automaticamente na Libertadores de 2018.
Nada mais natural entãodo que escalar neste sábado, contra o Avaí, um time alternativo, dando chances para que os reservas mostrem serviço, chamem a atenção do treinador e até mesmo garantam suas vagas no planejamento que em breve a comissão técnica estará fazendo para o ano que vem.
E uma coisa que ficou clara, nem tanto pelo empate morno dentro de casa contra uma equipe que luta contra o rebaixamento, mas sim pelas atuações individuais, é que temos vários jogadores que claramente não merecem vestir a camisa do Flamengo no time profissional e nem deveriam poder vestir nas suas horas vagas, se fossem até uma loja e quisessem comprar a camisa com dinheiro do próprio bolso.
Primeiro temos o trio de ferro: Rafael Vaz, Gabriel e Márcio Araújo. O primeiro, talvez um dos poucos zagueiros da atualidade que consegue manter a impressionante média de uma falha bizarra por partida, vem consistentemente deixando claro que não apenas não está no time certo como talvez nem mesmo na profissão adequada, nos fazendo imaginar que tudo isso é um grande desperdício e numa dimensão paralela o Dr. Rafael Vaz está descobrindo a cura de várias doenças.
Gabriel, o atacante gato reverso, que todos tratam como se fosse uma revelação de 21 que ainda vai estourar, mas na verdade é um atacante de 27 anos que, se ainda não estourou e está realmente em fogo lento, não oferecendo nada além de correria confusa e bolas perdidas.
E Márcio Araújo, para muitos o mais defensável dos três, segue sendo um volante que, apesar de voluntarioso e dedicado, não pode servir, aos 33 anos, para mais do que compor elenco e organizar o campeonatinho de FIFA num clube com as ambições que o Flamengo merece ter.
Outros casos são o de Geuvânio, uma espécie de Gabriel com relação custo-benefício ainda pior, e Rômulo, o volante que veio para resolver e aparentemente resolveu que não jogaria bola, mas que ao menos tem em sua defesa a possibilidade de melhora após uma pré-temporada - assim como Mancuello, que já foi testado em várias posições e ainda não rendeu em nenhuma delas, levantando a suspeita de que talvez na verdade Mancuello seja goleiro.
Entram nesta lista também alguns jogadores jovens, mas que podem talvez precisar de rodagem fora do clube para crescer, como Vizeu e Matheus Sávio. E aí você nota que o professor Rueda ainda tem bastante trabalho pela frente para montar um elenco para o ano que vem. Ano esse, é claro, que já pode começar a ser definido nessa quarta-feira, quando o Flamengo decide a Copa do Brasil contra o Cruzeiro e, esperamos, sem nenhum desses jogadores citados aqui em campo.
Fonte: Espn
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