O Flamengo fazia um de seus melhores jogos no Brasileiro. Vencia por 2 a 1, no Pacaembu (gols de Éverton Ribeiro e Felipe Vizeu), apesar de o protegidinho do técnico, Zé Ricardo, e do presidente Eduardo Bandeira de Mello, já ter falhado grotescamente, no primeiro gol do Santos. Mas era pouco: ele fez outra tremenda lambança e driblou a si mesmo, numa ridícula tentativa de antecipação, deixando livre o adversário, que acertou um chutaço e empatou a partida. Daí, para a derrota foi um passo.
Sim, Juan, no primeiro tempo, e Vizeu (que entrou no lugar de Guerrero, que sentiu o músculo posterior da coxa), no segundo, perderam gols feitos, cabeceando para fora, quando estavam livres, dentro da área. Sim, houve ainda um lance confuso em que Réver marcou, mas estava ligeiramente avançado, no início do lance e, no rebote, a bola resvalou em seu braço, colado no corpo.
Sim, Rodinei tinha sido expulso antes, deixando o Fla com um a menos, exatamente quando o rubro-negro era dono do jogo.
O que não se pode admitir é a absurda insistência com um jogador medíocre, inútil e trapalhão, como o péssimo volante predileto de Zé Ricardo e do presidente.
Alegando cansaço de alguns titulares, o treinador escalou Rodinei, no lugar de Pará, Renê no de Trauco e, por méritos, efetivou Wiliam Arão, novamente. Mas em vez de fazer o que seria correto, colocá-lo no lugar de Márcio Araújo, mantendo Cuellar, preferiu barrar o estrangeiro, mantendo o seu querido, que é também assumidamente protegido do presidente.
Diante de tal absurdo, apesar dos bons momentos do Flamengo na partida, só resta mesmo dizer “BEM FEITO”! A vitória teria colocado o Flamengo de novo no G-4. A derrota o deixou perto de sair do G-6 (que garante vaga na Libertadores).
Senão ganhar a Copa do Brasil ou a Sul-Americana, a temporada será ridiculamente perdida, num ano em que tantos bons reforços foram contratados. Mas o que adianta trazer jogadores que podem fazer a diferença, pro lado positivo, se continua no time aquele que sempre desequilibra, a favor do rival?
Fonte: Blog Renato Mauricio Prado
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