O drama de Walter Montillo, que anunciou oficialmente nesta quinta-feira o final de sua carreira, aos 33 anos, não é único no futebol carioca.
Um outro meia argentino, de 34 anos, também sofre tentando voltar aos gramados.
É Dario Conca, emprestado ao Flamengo até o final do ano pelo Shanghai SIPG, da China.
Apesar do trabalho individualizado com preparadores e fisiologistas do clube, o craque ainda está longe, muito longe, de ter condições de disputar uma vaga entre os titulares.
CONCA chegou ao clube no início do ano para completar o ciclo de recuperação de sua segunda cirurgia no joelho esquerdo, realizado no Colorado, nos Estados Unidos, em agosto _ enxerto no ligamento cruzado anterior e sutura no menisco.
Havia ficado dois meses de muleta antes de iniciar a fisioterapia em Miami, em outubro.
E não teve custo até jogar por sete minutos contra Ponte Preta. A partir dali, passou a custar de R$ 400 mil mensais.
O ASSUNTO é tratado com zelo extremo no Centro de Excelência em Performance (CEP), departamento que faz de tudo para acelerar as condições atléticas de Conca.
Mas a resposta não vem no tempo que alguns dirigentes estatutários gostariam.
Há quem sustente que o meia ainda está com menos da metade da capacidade física do jogador que tem o nível mais baixo no elenco.
E isso justificaria o fato de o jogador só ter atuado por 15 minutos _ sete contra a Ponte e oito no clássico contra o Fluminense.
ZÉ RICARDO tem procurado ser criterioso na utilização do jogador que com a chegada da dupla Everton Ribeiro e Geuvânio passou a ter ainda menos espaço.
Longe das condições físicas ideais, Conca está atrás de Berrío, Vinícius Jr, Arão e Matheus Sávio.
Hoje, ainda não seria primeira opção nem no caso de ausência de Diego.
A situação o constrange, mas ele tenta não se abater, acreditando que possa ser útil na reta final...
Fonte: Gilmar Ferreira
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