A novela da contratação de Marcelo Cirino pelo Internacional teve novo capítulo nesta quinta-feira (02). Uma cláusula para contratar o jogador depois dos dois anos de empréstimo mudou os rumos de uma negociação que estava acertada e pegou as demais partes do acordo de surpresa. E uma nova bateria de conversas precisará ser feita.
Negociando há mais de dois meses com Flamengo, Doyen Sports (investidor dono de 50% dos direitos econômicos do jogador), Cirino e Atlético-PR, o Colorado tinha tudo determinado para efetivar o acordo.
A ideia era comprar 25% dos direitos do atleta assumindo o valor de R$ 2 milhões que o Flamengo deveria destinar à empresa. O Fla, por sua vez, repassa o empréstimo do jogador que vai até o fim deste ano.
Para o segundo ano de empréstimo, a negociação precisou ser com o Atlético-PR. Primeiro, o Internacional cederá Eduardo Henrique por empréstimo ao clube rubro-negro. E depois efetuará um pagamento ao clube por conta do segundo ano.
Cláusula de compra surpresa
O empecilho inesperado veio da intenção do Inter de colocar uma cláusula de compra nos 50% dos direitos do atleta que pertencem ao Atlético-PR para após o segundo ano. O Colorado queria pré-definir o valor a pagar pelo atleta após o período de empréstimo. Tal situação jamais havia sido debatida anteriormente, não foi aceita pelos paranaenses, que se propuseram a dialogar. Com eles, Cirino possui vínculo até 31 de dezembro de 2019.
Desta forma, uma nova rodada de negociações precisará ocorrer entre Inter e Atlético-PR. O representante do clube do Paraná é Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo. Quem responde pelo Colorado na negociação é Roberto Melo, vice de futebol.
Entre Inter e Cirino está tudo acertado. Esperando o desfecho do caso, o jogador não está trabalhando ou jogando com o elenco do Flamengo.
A direção do Internacional não comenta publicamente qualquer negociação. Sobre Cirino, o clube disse nos últimos dias que esperava concluir o acordo e até tinha definido prazo para isso. Mas acabou esticando o período, que parece ser prorrogado novamente.
Fonte: Uol
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