“Não se trata de dispensar a Crefisa. Não se rasga dinheiro. Mas é possível usá-lo para fazer a transição necessária entre ser clube comprador e formador de seus próprios ídolos.
A Crefisa promete investimento no esporte amador e no clube social, contrapartida à eleição de Leila Pereira e de José Roberto Lamacchia, agora conselheiros. Por que não incluir dinheiro para montar a estrutura na formação de jogadores?”
O comentário acima, inserido em coluna de PVC, na FOLHA, somente pode ser analisado pela ótica da desinformação do jornalista, tamanho é o desprendimento da moralidade.
“Não se rasga dinheiro” é das frases mais utilizadas para justificar diversos desvios de conduta.
Qual a origem dos recursos da CREFISA ?
Órgãos de investigação, relevantes, desconfiam.
Por que a CREFISA paga pela camisa do Palmeiras duas vezes a cotação de mercado, oferecendo ainda, como “bônus”, investimento, não previsto em contrato, no futebol?
Exemplos como o da Parmalat e da MSI remetem a situações à margem da Lei que, em regra, acabam por levar o clube “parceiro” a situações difíceis, esportivamente e juridicamente.
A Polícia Federal investiga não apenas a CREFISA, mas também a FAM (ambas patrocinadoras do Palmeiras) de propriedade dos também suspeitos Leila Pereira (apelidada “Uma Linda Mulher”) e José Roberto Lamacchia, que PVC trata como conselheiros, sem explicar, como deveria, que ambos assim se constituíram em condições irregulares (não possuíam tempo necessário como associados, segundo o Estatuto, para tornarem-se elegíveis).
Convenhamos, nem é questão de rasgar, mas de não aceitar dinheiro com origem duvidosa, desconfiando, inclusive, do excesso do investimento.
Em exemplo: poderia alguém, em juízo, convencer inocência em julgamento por “lavagem de dinheiro” se aceitasse vender um carro velho de R$ 10 mil por exorbitantes R$ 50 mil ?
Eis a questão.
Vale lembrar que Leila Pereira prometeu, em troca de apoio da Mancha Verde, no futuro, em se tornado presidente, entregar as categorias de base do Palmeiras para direção de Paulo Serdan, o que, por óbvias razões, não se trata de evolução.
Ao falar sobre as vantagens trazidas pela CREFISA com nítido olhar palmeirense, PVC esqueceu-se da análise jornalística, que, até pela responsabilidade adquirida em anos de trabalhos respeitados, precisa ser mais aprofundada.
Fonte: Blog do Paulinho
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