Logo no começo deste ano, o Flamengo tem se mobilizado, de forma sigilosa, para tentar resolver definitivamente questão de seu estádio. Com a alternativa do Maracanã travada e ainda indefinida, o clube se movimenta em busca do terreno ideal – e viável – para a arena. Apesar de o negócio ainda estar em estágio inicial, um alvo está definido e fica na Barra da Tijuca.
No fim de 2016, surgiu a possibilidade de se obter o novo espaço. O localização exata também é tratada com sigilo, mas o terreno vem sendo considerado ”perfeito” na opinião dos dirigentes. A aérea tem aproximadamente 120 mil metros quadrados, quase do tamanho do CT do Ninho do Urubu, que tem cerca de 150 mil metros quadrados.
O Flamengo também recuou em outras possibilidades. O clube chegou a receber propostas de terrenos em troca do Edifício Hilton Santos (sede do Morro da Viúva), mas as ofertas em permuta não agradaram e, até por isso, o clube não chegou a abrir nova licitação pelo prédio no bairro do Flamengo. A diretoria também não se entusiasmou com o terreno oferecido na região de Guaratiba.
Apesar da esperança de sair vitorioso no Maracanã – mesmo que indiretamente, com seus parceiros -, que segue sendo monitorado pelo clube, o Flamengo, através do vice-presidente de patrimônio Alexandre Wrobel, se reuniu por duas ocasiões com proprietários de terreno na Barra. O dirigente não se estendeu ao comentar o assunto, lembrando que, apesar da disposição do Flamengo em dar pontapé inicial na construção do estádio, ainda está em estágio inicial:
– O negócio ainda é muito embrionário, várias possibilidades vêm sendo estudadas, mas não tenho dúvidas de que estamos caminhando no sentido de resolver definitivamente a questão da nossa própria casa – disse Wrobel.
O Rubro-Negro vinha deixando claro que a prioridade era assumir a gestão do Maracanã como protagonista, descartando atuar no palco caso não esteja inserido dentro do processo de concessão e administração. O clube, assim como o Fluminense, prefere que o grupo inglês CSM passe a gerir o estádio. O consórcio da Oderbrecht, que assumiu a gestão do Maracanã em 2013, pediu a rescisão do contrato e vai vender a concessão.
Enquanto isso, o Flamengo tem casa garantida por três anos (renováveis por mais três) por conta do acordo firmado com a Portuguesa para a utilização da Arena da Ilha. A capacidade prevista para o estádio – que vai depender de vistoria de autoridades – é de 20.500 espectadores.
Fonte: Globo Esporte
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