Wallace foi o escolhido para falar com a imprensa após a tumultuada manhã desta segunda-feira. E o assunto principal, claro, foi a entrada sem autorização de um grupo formado por membros de organizadas do Flamengo durante a atividade, que permaneceu fechada à imprensa. O zagueiro lamentou o ocorrido tratando como algo normal no futebol brasileiro, disse que o clima foi tranquilo, mas deixou clara sua insatisfação com o ocorrido.
– Invadiram o CT, deram a posição deles, e o clube tomou as providências. Não houve nada de relevante para ser ressaltado. Não é normal, mas no Brasil é corriqueiro. Ninguém gosta de ser intimidado. Eu não tenho que achar nada, mas se alguém da diretoria ou o Rodrigo Caetano (diretor de futebol) achou viável que os caras ficassem aqui, problema deles. Fazer o quê? Foi uma conversa normal, tranquila, sem agressão verbal ou física. Mas ninguém gosta que invadam sua casa. Enxergo como normal no Brasil. Fizeram reivindicações, conversamos e colocamos nosso ponto de vista. Foi pacífico, nada de agressão – afirmou.
Wallace disse ainda que Muricy Ramalho não participou da conversa com os torcedores e que cinco jogadores foram escolhidos para a “missão”. O defensor, no entanto, ressaltou que todo o grupo se fez presente.
– Situação delicada que todo jogador do Flamengo passa. Aqui é 8 ou 80. Somos obrigados a vencer sempre, e todos estão cientes da pressão.
Segundo o capitão do Flamengo, Muricy Ramalho não participou da reunião, que inicialmente contou com a presença de cinco jogadores. A entrada dos torcedores ocorreu quando havia jogadores no campo e outros na academia. A conversa começou somente quando a atividade se encerrou.
– A conversa era com cinco jogadores, mas quando eu olhei para trás, todo o grupo estava presente. Isso mostra que estamos unidos – disse Wallace, sem querer especificar quem eram os outros quatro atletas.
Sem vencer e marcar há quatro partidas, o Flamengo volta a campo nesta quarta-feira. E a missão não será nada fácil. O time tem pela frente o invicto Vasco. O clássico será às 21h45, no Mané Garrincha.
– Se a gente ganhar quarta ou domingo, não será porque eles invadiram. Ninguém tem esse direito – disse Wallace.
Mas o zagueiro deixou claro que o Flamengo estará preparado se em algum momento a pressão dos torcedores deixar de ser verbal e passar a ser física.
– Se alguém vier nos agredir, vai ser caso de polícia – resumiu.
Fonte: GE
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