Após três meses, porém, a realidade é completamente diferente. Ao menos por enquanto, o clube passa longe de bater suas metas com bilheterias. E pior: vê seu sócio-torcedor, que era encarado como uma ‘galinha dos ovos de ouro’, diminuir.
Tudo isso, claro, afetado pelo desempenho não tão bom assim do time dentro de campo.
O sócio-torcedor é a grande decepção até aqui. A expectativa era de dar um salto de quase 30 mil inscritos no ano. Até agora, porém, o clube perdeu 5.870 sócios. É, disparado, o pior desempenho da temporada – o Fluminense é o segundo pior, com 1.173 sócios a menos.
Se o ritmo atual de deserções se mantiver, o Fla terminaria o ano com pouco mais de 35 mil sócios. Bem longe dos 80 mil que queria.
O programa era responsável por nada menos que 30 milhões das receitas rubro-negras no ano. Nesse ritmo, deve ficar muito longe disso.
Nas arquibancadas, o resultado também é bem longe do projetado. No Campeonato Carioca, por exemplo, o Fla queria um lucro de R$ 5,13 milhões em bilheterias. Até agora, arrecadou só R$ 1,283 milhões – e isso sem contar o jogo do fim de semana, diante do Volta Redonda, que deu prejuízo e não lucro.
Vale lembrar que o planejamento foi traçado em cima de 18 jogos. Ou seja: com o Flamengo chegando à final do estadual. Hoje, o time é o quinto colocado na Taça Guanabara e não estaria nem entre os semifinalistas.
Na Copa do Brasil, a situação também não é fácil. O orçamento previa uma arrecadação de R$ 5,2 milhões com o time chegando ao menos até as quartas de final. Agora, porém, o time enfrenta certo risco de eliminação logo na primeira rodada, após a derrota por 1 a 0 para o Confiança, no Sergipe.
Há, claro, um agravante que faz com que a arrecadação do Flamengo venha sendo menor. Além do desempenho abaixo do esperado da equipe, o clube não pode contar com o Maracanã e vem tendo que mandar muitos de seus jogos longe do Rio de Janeiro.
A diretoria, porém, já sabia que isso aconteceria na hora de fazer o orçamento para 2016.
Fonte: ESPN
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