Sem o Maracanã e o Nilton Santos, Flamengo e Fluminense farão o clássico deste domingo fora do estado do Rio de Janeiro, no Pacaembu, em São Paulo. No primeiro dia de vendas de ingressos, a procura foi alta. E, de acordo com o jornalista Rodrigo Capelo, da revista "Época", tirar jogos do estado do Rio tem rendido lucros, para rubro-negros e tricolores. Na sua opinião, alguns fatores fazem os dois clubes conseguirem mais público, mais bilheteria e outros tipos de arrecadação em outros lugares.
- A falta do Maracanã e do Engenhão faz com que não tenha grandes opções dentro do Rio de Janeiro. Em Volta Redonda e em São Januário são estádios pequenos, antigos, que comportam pouca torcida e o Flamengo não pode cobrar altos preços que gosta. Para o Flamengo e para o Fluminense, é melhor jogar fora do Rio de Janeiro. As opções, como Brasília, Minas Gerais e até Mato Grosso, têm torcidas relevantes. As torcidas desses clubes são mais espalhadas, têm torcedores nesses lugares. E são cidades mais ricas. O PIB per capita maior que Volta Redonda, por exemplo. Elas querem jogos do
Fora do Rio de Janeiro, o Flamengo chegou a R$ 1,6 milhão de lucro em 2016. Neste ano, também em outros estados, o Fluminense lucrou R$ 750 mil. Em compensação, dentro do estado, o lucro rubro-negro cai para R$ 17 mil, enquanto os tricolores tiveram prejuízo de R$ 197 mil. Rodrigo Capelo explica como surgiu o cálculo.
- São dados dos borderôs das partidas. São receitas menos despesas, menos taxas. Nesse valor não está incluído o que o Flamengo ganhou de "bolsas". Por alguma razão, isso não entra no borderô. Os dois somados tiveram R$ 2,4 milhões de lucro. E, quando jogaram no estado, tiveram prejuízo de R$ 180 mil. Isso dimensiona bem a diferença do que significa jogar fora e dentro do estado.
Fonte: SporTV
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