A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro foi notificada nesta quinta-feira pelo Ministério Público a respeito da realização do clássico em São Januário. O jogo Vasco x Flamengo, pela quarta rodada do Campeonato Carioca, está marcado para este domingo, às 17h. No documento, segundo o jornal "Extra", o MP manifesta preocupação com a segurança dos torcedores na casa vascaína, que não recebe a partida entre rivais desde 2005. O Ministério Público recomendou a troca de local do jogo, do estádio de São Januário. O Gepe sustenta que não há motivos para mudança.
Veja o link abaixo sobre o que aconteceu no último confronto entre Vasco e Flamengo em São Januário
Feridos, Morteiros, pênalti anulado e muita confusão marcou o último clássico Vasco e Flamengo em São Januário
Veja o link abaixo sobre o que aconteceu no último confronto entre Vasco e Flamengo em São Januário
Feridos, Morteiros, pênalti anulado e muita confusão marcou o último clássico Vasco e Flamengo em São Januário
Após o treino desta quinta-feira, na Gávea, o Flamengo foi informado de que o Ministério Público questiona a realização do clássico contra o Vasco, marcado para domingo, em São Januário, às 17h. O órgão pauta-se em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2011 pelo então presidente cruz-maltino Roberto Dinamite. No documento, o Vasco comprometia-se a cumprir uma série de exigências para a realização de jogos contra os três rivais locais.
De acordo com o comandante do Gepe, Silvio Luis, o Vasco já se adequa a mudanças, inclusive com cabines para monitoramento do estádio e esvaziamento de salas de torcidas organizadas. A Ferj confirma que recebeu a notificação, mas não se manifesta ainda sobre o assunto. A federação não sinaliza qualquer mudança de local da partida.
- Com relação às restrições que constam no TAC, são restrições que estavam sendo apontadas no laudo de segurança da Polícia Militar. Dentre elas, uma sala de comando e controle com visão ampla para o campo, uma sala de triagem e presos. Então, essas restrições às salas das torcidas organizadas funcionavam dentro do estádio e isso trazia um risco para a segurança do evento. Todos os materiais das torcidas organizadas já estavam dentro do estádio. O Gepe tem que fazer a revista desses materiais antes da entrada no estádio. Essas salas, hoje, não existem mais. Foi disponibilizado um camarote que funciona como central de comando, com câmeras com ampla visão do campo e da arquibancada, e câmeras instaladas que permitem a gravação da parte interna e de alguns pontos da parte externa do estádio. E tem uma sala de triagem separada. Essas são algumas das restrições apontadas que foram sanadas com relação ao laudo da Polícia Militar - explicou ao SporTV o comandante do Gepe.
Em São Januário, a diretoria vascaína informa que os preparativos estão a todo vapor para receber o jogo deste domingo. Segundo a assessoria de imprensa do clube, "todos os pedidos do Flamengo, como camarotes para a diretoria, cabine para a comissão técnica e sala de entrevistas", foram plenamente atendidos.
Fla pede informações
Pelo lado da Gávea, o presidente Eduardo Bandeira de Mello destacou que o clube não foi notificado pelo MP. A diretoria rubro-negra enviou ofício pedindo reforço policial para a partida na semana passada e agora quer saber se o TAC assinado está sendo atendido.
- Como o Flamengo não foi notificado, nós fizemos um ofício para tentar entender se o TAC está sendo atendido. Não estando, a gente não gostaria de descumprir decisão judicial nem de embarcar em aventura que possa levar risco aos nossos torcedores. O Flamengo não se recusa a jogar nem em São Januário nem em qualquer lugar desde que a segurança esteja absolutamente garantida e que todas as decisões judicais estejam cumpridas. O Flamengo não quer ser corresponsável de qualquer problema que possa acontecer - disse Bandeira.
O mandatário rubro-negro insistiu de que espera uma garantia de segurança aos envolvidos no clássico para dar anuência à realização da partida.
- O TAC foi firmado entre Vasco e MP em 2011. Não sei o que pode acontecer, o que queremos é que a segurança do nossos torcedores e do Vasco seja assegurada. Em mais de 50 anos é a primeira vez que me deparo com 90% de torcida e com 10% de outra num clássico. Gostaria que as autoridades de segurança garantissem que não existe nenhum tipo de risco para o público, jogadores e moradores. Não tive essa garantia agora.
Fonte: Globo Esporte
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