A espera para a torcida do Flamengo acabou. Guerrero finalmente terminou sua participação na Copa América com o terceiro lugar, após vencer o Paraguai por 2 a 0. A competição deixa uma impressão de que a referência do jogador organiza uma equipe, mas não apenas quando o assunto são os gols.
Guerrero termina a Copa América com quatro gols, o artilheiro do torneio ao lado de Vargas. Desses gols, três deles foram feitos na mesma partida, contra a Bolívia. Apesar disso, o seu forte no torneio não foi a finalização.
Como aconteceu aos três minutos do segundo tempo. Guerrero foi fundamental para o gol peruano, mas não foi ele que finalizou. Ele apareceu para ajeitar a bola para o meio da área e chamar atenção da defesa paraguaia. Quem marcou foi Carrillo.
Apesar da artilharia, o atacante encerra sua participação com muito mais finalizações erradas do que certas, foram 11 para longe da meta, um dos líderes neste quesito, segundo o Footstats. Na noite desta sexta-feira, ele buscou o gol em apenas duas oportunidades, um tiro que saiu por cima do gol paraguaio e o outro que acabou nas redes após linda jogada de Carrillo já nos minutos finais.
Ou seja, Guerrero não deve ser apenas a esperança de gols para o Flamengo, que só marcou nove vezes em dez jogos do Brasileirão. Ele poderá organizar o time como fez com a seleção peruana. Emerson Sheik, Marcelo Cirino, Gabriel, entre outros, podem se dar bem com a movimentação do jogador.
O atacante ainda pode ser uma esperança na bola parada. Não, ele não começou a bater falta durante a Copa América, mas foi muito caçado em campo. Não foi Messi, nem Di María. Guerrero foi quem mais sofreu faltas dos adversários no torneio.
E se para o Flamengo a Copa América dá esperança de melhorias, para Guerrero ela deixou o atacante perto de ser o maior artilheiro peruano de todos os tempos. Falta só mais um gol para alcançar Cubillas, que deverão vir durante as Eliminatórias e amistosos.
Fonte: Uol Esporte
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