segunda-feira, 13 de abril de 2020

Prêmios gigantes, auxílio moradia... detalhes do contrato de Jorge Jesus


A torcida apaixonada e o carinho dos jogadores e de toda a nação rubro-negra, podem ser trunfos para que Jorge Jesus fique no Flamengo.

Porém, o jornalista Jorge Nicola, descobriu detalhes do novo contrato do português que é bem sedutor para qualquer um.

Com direito a prêmios que poderiam chegar a € 4,8 milhões por títulos, auxílio moradia de aproximadamente R$ 50 mil mensais, camarote no Maracanã, carro blindado acompanhado de motorista, passagens aéreas para familiares direto de Lisboa...

O salário de Jorge Jesus por temporada, já incluindo as luvas, é de € 2,1 milhões livres de impostos por temporada. Importante: o euro foi fixado em R$ 4,40 para tudo relacionado a esse contrato. Ou seja, tirando toda a tributação, que fica sob responsabilidade do Flamengo, ele embolsará pelos 12 meses R$ 9,2 milhões.

Esse montante é dividido da seguinte maneira: € 1,5 milhão em salários e € 600 mil em prêmios, sendo € 420 mil (R$ 1,8 milhão) pela assinatura do contrato e € 180 mil (R$ 792 mil) pela continuidade na Gávea entre dezembro e janeiro.

Os seis portugueses contratados para formar a comissão técnica de Jorge Jesus são relativamente caros: está no contrato que João de Deus, Tiago Oliveira, Mário Monteiro, Márcio Sampaio, Rodrigo Araújo e Gil Henriques dividam € 1,2 milhão (R$ 5,3 milhões), também livres de impostos, em 12 meses.

Desta maneira, é possível afirmar que o custo fixo do Flamengo apenas com os salários/luvas do treinador e sua comissão terá sido em 20 de junho, data final do contrato, de € 3,3 milhões (R$ 14,5 milhões) ou R$ 1,2 milhão por mês

Bichos por títulos: Se não tem um salário gigante, Jorge Jesus apostou alto na hipótese de conquistar títulos pelo Flamengo e se deu muito bem. É que no contrato celebrado com o Flamengo, há a previsão de boladas por cada um dos principais títulos em disputa: € 1,5 milhão pela Libertadores, € 1,5 milhões pelo Mundial, € 1 milhão pelo Brasileirão e € 800 mil pela Copa do Brasil.

Como se sabe, o português levantou as taças da Libertadores e do Brasileiro, assegurando € 2,5 milhões ou R$ 11 milhões - a cotação do euro durante toda a vigência do contrato é sempre de R$ 4,40. Ou seja, ele ganhou mais com prêmios pelos títulos do que de salários e luvas: € 2,5 milhões contra € 2,1 milhões. Sempre lembrando que todos esses valores são líquidos.

Também seguindo o contrato, cada um dos seis assistentes tem direito a 5% de cada prêmio obtido por Jesus, o que representa € 125 mil (R$ 550 mil) na soma da Libertadores e do Brasileirão para cada assistente português. Como eles estão em seis, é possível afirmar que eles embolsaram, juntos, R$ 3,3 milhões.

Somando os R$ 14,5 milhões de salários e os R$ 14,3 milhões por prêmios das conquistas, chega-se ao valor de R$ 28,8 milhões depositados a Jorge Jesus e sua comissão, que equivaleriam a R$ 2,4 milhões por mês. Detalhe: não estão incluídos nos valores acima, por exemplo, os bichos por vitória. No Campeonato Brasileiro, JJ faturava R$ 4 mil a cada triunfo, desde que o Fla estivesse entre os quatro primeiros colocados.

Tudo na faixa: O Flamengo também concordou em bancar uma série de mordomias a Jorge Jesus neste ano de contrato. O auxilio moradia apenas para o português gira na casa dos R$ 50 mil mensais, que garantem o aluguel do apartamento em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca - Jesus é vizinho de diversos famosos.

O Fla ainda banca um carro blindado com motorista, passagens aéreas em classe executiva para esposa e filhos virem de Portugal duas vezes, além de um camarote com direito a 12 ingressos em todos os jogos oficiais e amistosos no Maracanã.

O Rubro-Negro também se responsabiliza por seis apartamentos, com custo aproximado de R$ 10 mil, cada, para o restante da comissão técnica de Jorge Jesus. Vale lembrar que João de Deus e Tiago Oliveira são auxiliares, Mário Monteiro é o preparador físico, Márcio Sampaio é o especialista em prevenção e recuperação de lesões, além dos analistas de vídeo Rodrigo Araújo e Gil Henriques.

E a condição financeira especial dos portugueses contrasta com a dos demais membros da comissão técnica que são brasileiros. Como o Blog revelou na terça-feira, os bichos por vitória para essa turma foi cortada em 2020. E, em 2019, houve redução significativa nos prêmios por Libertadores e Brasileiro, algo que gerou descontentamento geral por parte dos funcionários - tudo isso em meio ao Mundial. Na oportunidade, até os jogadores saíram em defesa dos funcionários, comprando briga com os dirigentes.

Fonte: Blog do Nicola

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