Gestores do Maracanã, Flamengo e Fluminense tiveram uma reunião com o Comitê Organizador da Copa América nesta quarta-feira para discutir os termos de uso do estádio no torneio deste ano.
Há um impasse e faz-se necessária a costura de um novo acordo, mesmo com o Maracanã já tendo sido anunciado como palco da final e de mais quatro partidas.
O entendimento dos clubes é que os pontos firmados inicialmente junto à concessionária anterior não são mais aplicáveis.
Há um impasse e faz-se necessária a costura de um novo acordo, mesmo com o Maracanã já tendo sido anunciado como palco da final e de mais quatro partidas.
Ficou definido que o Flamengo enviará nesta quinta uma proposta à organização da competição com um modelo que entenda ser viável.
A conversa nesta quarta envolveu dirigentes rubro-negros, tricolores e o diretor de operações do comitê, Agberto Guimarães. O governo do Estado participou da discussão enviando representantes da Casa Civil e da secretaria de Esporte.
A discussão sobre o Maracanã envolve uma série de pontos. Para começo de conversa, os clubes entendem que o custo pleiteado pelo comitê é baixo. Na visão deles, é preciso que a organização arque com parcela maior pelo uso do estádio no período, considerando que a Copa América ocupará 30 dias do total de 180 previstos pela permissão de uso dada pelo estado.
O comitê argumenta que não está preparado para um gasto adicional a tão pouco tempo do início da competição. Há uma distância de pelo menos R$ 500 mil entre as pedidas iniciais, segundo o GLOBO apurou.
Há ainda uma indefinição para data exata do fechamento para a Copa América. No acerto com a concessionária, a organização previa um modelo de uso compartilhado. Ou seja, montagens e ajustes começariam 60 dias antes da competição, mas o uso exclusivo do estádio só aconteceria na véspera e no dia das partidas. Com a mudança de gestão, essa previsão não se cumpriu.
Nesse contexto ainda havia o planejamento da concessionária de trocar o gramado do Maracanã no período que antecedesse a Copa América. Só que isso ficou inviável diante da posição de Flamengo e Fluminense de não abrirem mão de jogos no estádio durante o Brasileirão. Nenhum dos dois quer vender o mando de campo. A última partida antes da paralisação da Série A é justamente um clássico entre eles, no dia 8 de junho. A Copa América começa dia 14.
O governo do Rio ouve as discussões, mas não pode assumir nenhum compromisso da parte financeira, já que está em regime de recuperação fiscal. A torcida óbvia é para que o acordo seja selado o mais breve possível, já que não há interesse em um desfecho que não tenha o Maracanã na Copa América.
Fonte: O Globo
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