Comprovadamente não deu certo. Eduardo Bandeira de Mello, com sua política paternalista de gestão, fracassa retumbantemente à frente do futebol do Flamengo.
Reparar os estragos oriundos de tal modelo, da mentalidade acomodada ao elenco contaminado pelo discurso sem ambição, é algo que demanda tempo. E em abril, o que a ele resta na presidência talvez não baste.
Mas sem o mandatário frequentando o Centro de Treinamentos e decidindo questões que envolvem o futebol, haverá ao menos uma chance de recuperação no curto prazo. Com ele lá, comandando, tal possibilidade não existe, esqueça. Simplesmente porque o presidente não tomará medidas necessárias, junto ao elenco, na rotina, nas metas e cobranças para que sejam atingidas.
Não estamos nos referindo à renúncia presencial, não é o caso. Apenas apontando o caminho, a luz no fim do túnel, com o futebol rubro-negro livre de sua interferência constante, diária, prejudicial. Que seja dado ao departamento que mais importa ao torcedor a mesma autonomia em relação a Bandeira que têm finanças, patrimônio, jurídico, comunicação e o time de basquete, por exemplo
Sem ele no dia a dia a atrapalhar, a maioria das áreas funciona, avança. Da mesma forma que a bola segue caindo na cesta, mas não entra no gol. Sim, é possível entender que sua intenção era a melhor possível, claro. Mas o futebol do Flamengo nunca precisou da “proteção” de Eduardo Bandeira de Mello. Obrigado. De nada.
Fonte: Mauro César Pereira
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