O confronto desta quarta-feira entre Flamengo e River Plate, no Estádio Nilton Santos, pela Libertadores, colocará frente a frente mais do que dois gigantes do futebol sul-americano.
E, para 2018, a equipe argentina fez, literalmente, valer o apelido "Millionarios".
Além de tradição, títulos e milhões de torcedores, Fla e River são os dois clubes com maior faturamento no Brasil e na Argentina, respectivamente.
E, para 2018, a equipe argentina fez, literalmente, valer o apelido "Millionarios".
O River Plate foi quem mais investiu em contratações entre todos das Américas. Foram aproximadamente € 32,29 milhões - o equivalente a quase R$ 128,5 milhões. O principal reforço foi o atacante Lucas Pratto, comprado ao São Paulo por € 11,5 milhões. Ao todo, foram nove aquisições e um empréstimo com custo. Como comparação, o clube brasileiro que mais gastou no mesmo período foi o São Paulo, com € 15,79 milhões, algo em torno de R$ 59,6 milhões.
- Investimos o que o Conselho de Futebol, sob a liderança do presidente, acreditou estar de acordo com o trabalho realizado pela direção técnica do Marcelo Gallardo. O objetivo claro foi montar uma equipe competitiva, já que teremos pela frente vários torneios importantes e para isso é indispensável contar com um time com variantes e jogadores que ajudem a hierarquizar o elenco. Foi realizado um grande esforço para trazer Pratto do futebol brasileiro, Quintero, Zucullini e Armani. Esperamos cumprir os objetivos do ano e ter outra grande temporada, institucionalmente e esportivamente - comentou Jorge Brito, primeiro vice-presidente do clube.
Segundo o balanço financeiro do clube na temporada 2016/2017, o faturamento no período foi de 2 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 400 milhões), com superávit de R$ 63 milhões. As principais fontes de receita são: bilheteria e arrecadação em dias de jogos (30%), programas de sócios (30%) e patrocínios (mais de 20%). Mais abaixo estão os direitos de transmissão em TV e bônus de competições (cerca de 10%). A diretoria não inclui na conta a venda de jogadores, porque não é um tipo de receita planejada. Mas na atual temporada, 2017/2018, o River já faturou cerca de € 41,7 milhões com a negociação de atletas. As principais vendas foram de Lucas Alario para o Bayer Leverkusen (ALE), por € 24 milhões, e Sebastián Driussi para o Zenit (RUS), por € 15 milhões.
O confronto desta quarta-feira entre Flamengo e River Plate, no Estádio Nilton Santos, pela Libertadores, colocará frente a frente mais do que dois gigantes do futebol sul-americano. Além de tradição, títulos e milhões de torcedores, Fla e River são os dois clubes com maior faturamento no Brasil e na Argentina, respectivamente. E, para 2018, a equipe argentina fez, literalmente, valer o apelido "Millionarios".
O River Plate foi quem mais investiu em contratações entre todos das Américas. Foram aproximadamente € 32,29 milhões - o equivalente a quase R$ 128,5 milhões. O principal reforço foi o atacante Lucas Pratto, comprado ao São Paulo por € 11,5 milhões. Ao todo, foram nove aquisições e um empréstimo com custo. Como comparação, o clube brasileiro que mais gastou no mesmo período foi o São Paulo, com € 15,79 milhões, algo em torno de R$ 59,6 milhões.
- Investimos o que o Conselho de Futebol, sob a liderança do presidente, acreditou estar de acordo com o trabalho realizado pela direção técnica do Marcelo Gallardo. O objetivo claro foi montar uma equipe competitiva, já que teremos pela frente vários torneios importantes e para isso é indispensável contar com um time com variantes e jogadores que ajudem a hierarquizar o elenco. Foi realizado um grande esforço para trazer Pratto do futebol brasileiro, Quintero, Zucullini e Armani. Esperamos cumprir os objetivos do ano e ter outra grande temporada, institucionalmente e esportivamente - comentou Jorge Brito, primeiro vice-presidente do clube.
Segundo o balanço financeiro do clube na temporada 2016/2017, o faturamento no período foi de 2 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 400 milhões), com superávit de R$ 63 milhões. As principais fontes de receita são: bilheteria e arrecadação em dias de jogos (30%), programas de sócios (30%) e patrocínios (mais de 20%). Mais abaixo estão os direitos de transmissão em TV e bônus de competições (cerca de 10%). A diretoria não inclui na conta a venda de jogadores, porque não é um tipo de receita planejada. Mas na atual temporada, 2017/2018, o River já faturou cerca de € 41,7 milhões com a negociação de atletas. As principais vendas foram de Lucas Alario para o Bayer Leverkusen (ALE), por € 24 milhões, e Sebastián Driussi para o Zenit (RUS), por € 15 milhões.
Segundo os valores preliminares do próximo balanço financeiro, o Flamengo atingiu em 2017 o maior faturamento da história do futebol brasileiro e das Américas: R$ 633 milhões. O superávit foi de R$ 125 milhões. As receitas foram impulsionadas pela transferência de jogadores: R$ 184,2 milhões. Ao contrário do River, o Flamengo detalha esse tipo de fonte no orçamento.
Um exemplo foi a venda do atacante Vinícius Junior, para o Real Madrid, por € 45 milhões, o equivalente na época a R$ 164,7 milhões. Os patrocínios renderam R$ 96,9 milhões, o programa sócio-torcedor geraram R$ 43 milhões, a bilheteria mais R$ 62,2 milhões e outras fontes somaram R$ 27,8 milhões. Mas o carro-chefe ainda são os direitos de transmissão e suas premiações, que representam cerca de 45% do faturamento total.
- É uma fonte que efetivamente é fundamental, mas ela tem um porquê. Ela é gerada pela própria torcida do clube, é o retorno que o Flamengo dá de mídia. O Flamengo ganha mais porque entrega mais. Existe uma proporcionalidade entre o que ele representa dentro da mídia e o que ele recebe. O Flamengo vem buscando equilibrar as suas receitas, dentro de uma ideia de diversificação. O Flamengo tem um orçamento equilibrado, traçado sempre com conservadorismo. Não colocamos vendas excepcionais no futebol, premiações extraordinárias. O Flamengo busca administrar financeiramente e maximizar o seu caixa, para reduzir os custos. Manter despesas em ordem, traçar o orçamento com conservadorismo, e qualquer coisa que seja extraordinária seja tratada assim e reinvestida no Flamengo - comentou Cláudio Pracownik.
Ainda de acordo com as informações do clube, aproximadamente 55% do faturamento total é reinvestido no futebol. No ano passado, mais de R$ 60 milhões foram para o pagamento de contratações, novas ou parcelas de antigas. Até agora em 2018, o Flamengo gastou R$ 11 milhões, para trazer o centroavante Henrique Dourado. Um valor distante dos R$ 128,5 milhões que o River Plate aplicou para este ano. A recuperação econômica do "co-irmão" argentino é vista com bons olhos.
- O River este ano foi muito ativo nas contratações. No nosso começo aqui no Flamengo, desse crescimento paulatino, era difícil contratar jogadores. Depois, com o tempo, o Flamengo foi se tornando porto seguro de jogadores e passamos a ser procurados por jogadores. E isso tem acontecido com mais intensidade. O Flamengo trabalha olhando para si mesmo, mas tem uma filosofia de que o mercado cresça: o Flamengo quer ser grande no meio de grandes. Tomara que o River Plate siga o seu caminho e seja um dos grandes do futebol, e com isso o mercado latino-americano cresça como um todo. Quanto maior o bolo, maior a fatia dos seus integrantes. Vamos torcer para o bolo aumentar - disse.
Fonte: Globo Esporte
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