Embora Mano Menezes tivesse tentado, fora das quatro linhas, dar ânimo ao seu sonolento time, o que se viu foi um jogo de um só time.
Não que o Flamengo tenha feito uma atuação deslumbrante, mas diferentemente do Cruzeiro, correu atrás da vitória o tempo todo.
Além dos dois gols, de Éverton e Vinícius Júnior – que novamente entrou só no finalzinho do jogo – o time teve pelo menos mais três chances de marcar.
O Cruzeiro, por seu turno, não criou nenhuma oportunidade. O time mineiro nada fez, em parte porque não correu. Não teve vontade de ganhar.
Este calendário maluco acaba criando esta situação. O Cruzeiro – campeão da Copa do Brasil – já está garantido na Libertadores. Sabe que não pode ser o Campeão Brasileiro. Sabe que é indiferente ser quarto, quinto, oitavo, nono ou décimo no Brasileiro. E não corre risco de rebaixamento. Convenhamos que motivar este time, pelas circunstâncias apresentadas, realmente é uma missão complicada.
No Flamengo, não houve destaque individual, embora Rafael Vaz, Éverton e Paquetá tenham aparecido um pouquinho mais. Só um pouquinho…
Vinícius Júnior, de novo, poderia ter entrado mais cedo. O jogo, no segundo tempo, pedia um jogador de velocidade para puxar o contra-ataque. Vinícius só entrou aos 33 minutos e, assim mesmo, porque a torcida “deu um toque” no Rueda. Entrou e, deixou o dele.
Pergunta que não quer calar: O que precisa Vinícius Júnior fazer para convencer o teimoso Rueda que, como um jogador diferente, merece uma maior atenção?
E o Vasco, hein? De madrugada, Eurico reeleito e, na noite santista, 2 a 1 na Vila famosa…
O futebol e as suas imprevisibilidades.
O Corinthians, com sorte de campeão, achou um gol maluco, enquanto o Atlético Paranaense meteu bola na trave e perdeu pênalti.
Jair Ventura, o destaque absoluto entre os treinadores no Campeonato Brasileiro, levou o Botafogo a mais uma vitória.
O Palmeiras, nosso próximo adversário, é o balão japonês do campeonato. Conseguiu a proeza de fazer o Vitória ganhar no Barradão…
O melhor sono do mundo é o sono da vitória. Ganhar, seja como for, é muito bom…
Fonte: Kleber Leite
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