sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Jornal mantém "Boicote", mas promete: "Se merecer , vira até Muralha da China"



Apesar de a direção do jornal Extra ter enfatizado que o editorial sobre o goleiro Alex Muralha, do Flamengo, visava ao humor, a repercussão ao longo do dia provou que a publicação saiu do controle.


O veículo carioca disse, na capa, que deixaria de usar o apelido Muralha por julgar que o goleiro não faz jus mais à alcunha após seguidas falhas.

O próprio Muralha veio a público para desabafar sobre a manifestação do jornal, dizendo que se sentiu “humilhado”. O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, convocou uma entrevista coletiva de última hora para repudiar a brincadeira.

Diante de tantos problemas, o Extra divulgou um comunicado nas redes sociais pedindo desculpas para quem tenha se sentido ofendido, porém a direção se mantém fiel em não se referir mais ao goleiro pela alcunha Muralha.

Jornal Extra
há 2 horas
O EXTRA esclarece que é o maior interessado em voltar a chamar Alex Roberto de Muralha, em respeito à história dele, à do Flamengo e à sua querida torcida. Mas só poderá fazê-lo assim que o goleiro fizer jus novamente ao apelido que tantas vezes estampamos. Não depende, portanto, só da nossa vontade, que é gigante. Se a atuação for de gala, o EXTRA passará a chamá-lo até de Muralha da China. Viva Alex, viva a torcida do Flamengo e, principalmente, viva o bom humor, que faz tanta falta ao futebol e, acreditamos, trilha um caminho oposto ao da violência. Aliás, curtimos a zoação nas redes sociais de que não chamarão mais o EXTRA de jornal. E para quem não entendeu o "comunicado" como brincadeira, o EXTRA pede desculpas sem nenhum problema, como sempre faz em casos semelhantes. Até a próxima peleja!
#JornalExtra

CONTEXTO

No jogo em que o Flamengo foi eliminado pelo Paraná pela Primeira Liga, Muralha falhou no gol de empate da equipe paranaense – uma falta da intermediária em que o próprio Muralha dispensou a barreira.

Para completar, na disputa de penalidades, Muralha só acertou o canto em uma das seis cobranças do Paraná – em que a bola acabou batendo no travessão. Tudo isso virou um “prato cheio” para torcedores e também jornalistas acostumados a criticar o rubro-negro.

Fonte: Torcedores.com

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