Perto das finais da Copa do Brasil, o técnico Reinaldo Rueda decidiu poupar todos os titulares do Flamengo na partida contra o Paraná, pelas quartas de final da Primeira Liga.
A derrota por 5 a 4 nos pênaltis depois do empate em 1 a 1 no tempo normal tirou o Rubro-Negro da competição, mas como os jogadores menos utilizados se saíram? Foram bem? Foram mal?
Abaixo, contamos como cada um dos atletas que não costumam receber muitas chances atuaram contra o Paraná. Conca, por exemplo, voltou depois de 73 dias; os garotos Thuler e Klebinho estrearam...
Veja o desempenho dos "vestibulandos" na prova do "profe" Rueda
GABRIEL
Improvisado na lateral-direita, foi pouco acionado na partida. Se preocupou mais com a parte defensiva, até pelo pouco costume em marcar na posição. Sofreu em algumas investidas dos atacantes do Paraná, mas não mostrou nenhum erro grave. Na frente, em alguns momentos, tentou levar a bola pelo meio, sem sucesso. Nas cobranças de pênalti, balançou a rede do goleiro Richard. No geral, atuação bem discreta do atacante.
LÉO DUARTE
Sem jogar desde o clássico contra o Vasco, no dia 8 de julho, Léo Duarte teve atuação segura em noite de pouca intensidade do ataque do Paraná. Mais experiente entre os jovens, mostrou qualidade pelo alto e cortou algumas bolas, mas por baixo foi pouco exigido. Deixou o campo na segunda etapa reclamando de dores - será reavaliado nesta quinta-feira. Vale lembrar que está voltando de lesão (entorse no tornozelo esquerdo).
THULER
Capitão do Fla na conquista do Carioca sub-17, Thuler quebrou o gelo no profissional. Após ganhar chance e aparecer na relação de Rueda para o duelo contra o Paraná, ganhou os primeiros minutos na equipe principal. Entrou no lugar de Léo Duarte e ficou 25 minutos em campo. Assim como os demais companheiros, o zagueiro de 18 anos não teve trabalho com o ataque do Paraná e pouco tocou na bola. Na sequência da temporada, seguirá no elenco sub-20.
KLEBINHO
Outro garoto que foi chamado exclusivamente para o jogo contra o Paraná. Do setor defensivo, foi o que mais participou da partida, principalmente por causa da parceria com Vinicius Junior no lado esquerdo. Klebinho, porém, é lateral-direito e nitidamente sentiu um pouco de dificuldade por atuar na lateral oposta. Subiu algumas vezes ao ataque.
RÔMULO
O volante, que já havia entrado mal contra o Atlético-PR, no último domingo, na Ilha do Urubu, mais uma vez não foi bem. Ao lado de Márcio Araújo, não conseguiu dar velocidade às saídas de bola do Flamengo para o ataque. Sofreu, é claro, com a falta de entrosamento de uma equipe completamente reserva montada por Rueda.
LUCAS PAQUETÁ
Entrou no lugar de Vizeu e participou um pouco mais da partida. A parceria com Vinicius Junior funcionou. Em dois lances, Paquetá fez o pivô e colocou companheiros em boas condições para marcar, mas as chances não foram convertidas. Nas penalidades, foi alvo de críticas: parou no goleiro Richard. É uma opção para o jogo contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil.
CONCA
Depois de 73 dias sem jogar, o meia voltou a campo pelo Flamengo. Sem ritmo, errou alguns lances no meio de campo, teve dificuldade na movimentação, mas mostrou disposição para procurar a bola e tentar criar jogadas. Na decisão por pênaltis, a categoria falou mais alto: cobrou no ângulo de Richard, sem chance para o goleiro.
Fonte: Globo Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário