O presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, vai ser julgado, nesta quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e pode ser afastado de suas atividades por até 180 dias. Enquadrado no artigo 258 do CBJD, o mandatário do Furacão é acusado de afirmar em uma rede social um suposto favorecimento aos times de São Paulo neste Campeonato Brasileiro.
No dia 16 de agosto, Petraglia reclamou em sua conta no twitter a respeito de alguns lances durante a competição que teria, supostamente, favorecido o Corinthians, Palmeiras e Santos. Naquele fim de semana, o Peixe teve um pênalti polêmico marcado a seu favor justamente contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Na mesma rodada, na visão do mandatário atleticano, Avaí e Flamengo foram prejudicados pela arbitragem diante de Corinthians e Palmeiras, respectivamente.
- Difícil destruir o poder extracampo dos paulistas! Vários jogos fomos prejudicados pelas arbitragens. Nossa constatação clara e não choro - desabafou o presidente do Rubro-Negro na rede social.
No post, Mario Celso Petraglia ainda insinuou uma conspiração a favor do Corinthians, líder do Brasileirão, e se mostrou solidário ao Flamengo.
- O Flamengo pela posição de não aceitar "mais do mesmo" pagou caro hoje na partida contra o Palmeiras, dois pênaltis claros não marcados! - finalizou.
Denunciado no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código), o presidente do Furacão pode tomar uma suspensão de 15 a 180 dias.
Em menos de dois meses após reativar a sua conta no Twitter, Petraglia tem se mostrado ativo nas redes sociais. Na última terça-feira, o mandatário do Furacão comentou o corte de energia elétrica na Arena da Baixada após falta de pagamento. No dia 11 de agosto, ele veio a público, um dia depois do Coritiba anunciar o empréstimo do estádio Couto Pereira ao Atlético-PR, e pediu o fim da rivalidade fora de campo com o Coxa e a união aos clubes para que eles consigam fazer frente aos times do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
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