O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (28) um pedido do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, para impedir a quebra de seu sigilo bancário pela CPI do Futebol.
Com a decisão liminar (provisória), a comissão formada no Senado para investigar negócios suspeitos da entidade poderá ter acesso às transações do executivo.
A CPI do Futebol, presidida pelo senador Romário (PSB-RJ), aprovou a quebra do sigilo na semana passada. A comissão apura suposto pagamento de suborno envolvendo contratos para a realização da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
No pedido para impedir a quebra de sigilo bancário, Del Nero afirmou que não é formalmente investigado pela CPI e que ela não poderia apurar fatos privados, já que a CBF não é uma entidade pública.
Fachin, no entanto, entendeu que não houve "abuso flagrante" dos poderes de investigação da CPI, argumentando que há interesse público em investigar o caso.
"Mesmo que se admita que o impetrante não figure como investigado formal, diante da condição de alto dirigente da CBF, ao que parece, encontra-se em situação de íntima ligação aos fatos em apuração", escreveu o ministro em sua decisão.
Fonte: Globo
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