Ou vai ou racha. A janela brasileira de transferências se fecha para o mercado internacional da bola nesta terça à noite. No Flamengo, é o Dia D para ter Ederson. Mas a data representa mais do que o prazo para ter o meia, que busca a rescisão com a Lazio. É a última chance de o clube trazer um camisa 10 de nível internacional, sonho da diretoria e da torcida.
Após o vazamento do acordo entre o Flamengo e o meia, que está sem espaço no time italiano, o negócio retrocedeu. A Lazio quer uma compensação financeira para liberá-lo, enquanto o Rubro-negro não dispõe de recursos.
— A situação segue do mesmo jeito. As informações que tive dão conta de que a tentativa dele de sair (da Lazio) não está nada fácil. A divulgação do negócio atrapalhou muito. Ficou difícil — afirmou o diretor de futebol Rodrigo Caetano.
Flamengo e Ederson acertaram um vínculo de três anos. Mas, para inscrevê-lo, o clube precisa que a rescisão do apoiador saia ainda nesta terça. Caso contrário, ele não poderá jogar pelo Rubro-negro (ou por qualquer outra equipe brasileira) este ano.
Neste caso, a frustração em caso de fracasso é maior devido à importância dada à contratação de um camisa 10. A função sempre foi tratada como prioridade no clube, que carece de um jogador nesta posição. Só neste ano, o clube já tentou, além de Ederson, Montillo e Ganso, todos sem sucesso.
Se não tiver êxito nesta terça, restará ao Rubro-negro o mercado nacional, onde só pode contratar jogadores que ainda não disputaram sete partidas do Brasileiro — ou pinçar alguma aposta da Série B. O problema é que a maioria dos meias de peso já ultrapassaram o limite de jogos.
Dos poucos que ainda não atuaram sete vezes na Série A, está o argentino D’Alessandro, intocável no Internacional. Ganso, que já esteve na mira, já estourou a meta. O movimento do ponteiro do relógio dá o tom da tensão na Gávea.
Fonte: Extra
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