segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

1987 - Jogos Históricos (Flamengo 1 X 0 Internacional/RS) / Tetra-Campeão Brasileiro

Leiam também as fichas técnicas de outros jogos históricos do Flamengo, acessem os links abaixo:


Pela segunda vez, o Flamengo ficava frente a frente com um time gaúcho na final do Campeonato Brasileiro. Depois de um início irregular, o Flamengo embalou no mata-mata, despachou o favorito Atlético-MG e foi pra decisão.


Apenas 16 times disputaram a Copa União, símbolo da ruptura entre a CBF e o recém-fundado Clube dos 13. O título ficou com o Flamengo, que recusou um cruzamento com os times do Módulo Amarelo. Para os 13, o melhor havia sido escolhido ali.

No entanto, ainda há muita polêmica sobre o grande campeão de 1987. Como o Rubro-Negro, campeão de fato e de direito, apoiado pelo Clube dos 13, se recusou a enfrentar times de uma “segunda divisão” baseado em regulamento que foi alterado durante a competição, a CBF reconhece o Sport Recife, campeão do Módulo Amarelo, como o dono do título. Mas, quem pôde assistir ao campeonato e ao desenrolar da história, sabe que este troféu é do Flamengo e de mais ninguém.

O Jogo

Mal o juiz apitou o fim da partida, Zico saltou do túnel, de onde torcera os últimos minutos depois de ter sido substituído, e abriu um sorriso. Sai então a abraçar todos, como fosse um adolescente que havia conquistado seu primeiro título.

Zico, o melhor jogador da história do Flamengo, não foi o mais brilhante da vitória de 1×0 sobre o Inter. A exemplo das outras três decisivas partidas da competição, ele não era o pulmão, e sim cérebro e olhos da equipe. A torcida saiu, sim, indiferente à chuva que desde cedo tentou enfeiar a festa – como se isso fosse possível num dia em que o Flamengo decide o título.

Reza a superstição que, quando o urubu lançado pela torcida cai em mãos do inimigo, o título vai pro espaço. Foi assim em 1983, no Fla-Flu decisivo do Carioca. O bicho aterrisou nas mãos do lateral Ado e deu Fluminense. No ano seguinte, outro Fla-Flu que valia o caneco, e o bicho acabou sendo abatido pela torcida tricolor: Flu bicampeão. Domingo, porém, quando o urubu pousou perto de Taffarel, no início do jogo, quem o recolheu? Renato Gaúcho.

Não foi por aí, porém, que o dono da festa impôs seu futebol. “Jogamos num estilo alegre, bem brasileiro”, saboreava Carlinhos. Sempre com a bola no chão, movimentação e passes consistentes, sem pressa, mas rápido, o Flamengo tratou de ir prensando o Inter contra a sua área. Até sair o gol urubu. “Ainda não entendi”, reclamava Taffarel, no final. “Fui certo de que abafaria aquela bola. De repente, surgiu o pé do Bebeto.”

“Pensei que passaríamos trabalho no segundo tempo”, rememorava Zico. “Só que a reação do Inter não nos assustou.” Por quê? Porque o time gaúcho não tinha força suficiente – e essa é quase que sua única arma – e também porque o Flamengo não desmentiu Ênio Andrade. O técnico colorado, consciente de que treina um time limitado, elogiava o de Carlinhos pela seriedade com que passou a marcar a partir do segundo turno.

Bebeto, esse era a imagem da emoção – e agora as lágrimas que lhe valeram o apelido de “chorão” tinham razão de ser. “Dedico o gol e o título à Denise, minha mulher”, soluçava ele, segurando a calculadora que ganhara de uma rádio como prêmio.

O mesmo fez o garoto Leonardo, que, também em prantos, balbuciava: “Quando eu deixei os juniores e estreei, na abertura da Copa União, a torcida mal sabia o meu nome.” O contraste absoluto estava nas palavras do grande Leandro, que até poderiam soar um tanto cruéis. Segundo ele, certos jogadores do Inter sentiram demasiado o berro do Maracanã. “Não vou citar nomes, mas alguns tremeram. Pareciam petrificados”, dizia. Não era crueldade. No silencioso vestiário colorado, dois jogadores, Norberto e Luís Carlos, confirmavam essa constatação. “Faltou personalidade a alguns, e nem vou alegar a pouca idade, pois o cara deve ser macho desde guri”, desabafava o capitão Luís Carlos.

Não, Zico não foi o mais brilhante. Mas foi o cérebro e olhos. Um capitão. Um indispensável condutor de craques. Aos 34 anos, o herói de sempre.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 0 INTERNACIONAL/RS

FLAMENGO: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Aílton e Zico (Flávio); Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho. Técnico: Carlinhos


INTERNACIONAL/RS: Taffarel, Luís Carlos Winck, Aluísio, Nenê e Paulo Roberto (Beto); Norberto, Luís Fernando e Balalo; Hêider (Manu), Amarildo e Brites: Técnico: Ênio Andrade. 

Gol: Bebeto, 16' do 1º tempo


Local: Maracanã

Data: 
13 de dezembro de 1987

Árbitro: José de Assis Aragão
Público: 91.034 
Renda: Cz$ 20.452.800
Cartão Amarelo: Aluísio (INT) e Edinho (FLA)


Fonte: www.flamengo.com.br


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TOP 10! FIFA divulgou ranking das maiores torcidas do mundo. Em que Posição está seu Clube?


FIFA divulgou ranking das maiores torcidas do mundo. Em que Posição está seu Clube?


Confira uma lista atualizada com as maiores torcidas do Brasil e do mundo, ranking da FIFA de clubes com as maiores torcidas do planeta.

 Veja se o seu time do coração está entre as maiores torcidas!

A torcida do Flamengo é a maior tanto do Brasil, quanto do mundo!

Maiores Torcidas do Mundo

A lista está atualizada, contém as maiores torcidas de clubes do planeta, confira:

1 – Flamengo (BRA) – 33 milhões

2 – Chivas (MEX) – 30,8 milhões

3 – América (MEX) – 26,4 milhões

4 – Corinthians (BRA) – 24 milhões

5 – Boca Juniors (ARG)- 16,4 milhões

6 – Juventus (ITA) – 16,3 milhões

7 – São Paulo (BRA) – 15,3 milhões

8 – Milan (ITA) – 13,4 milhões

9 – Cruz Azul (MEX)- 13,2 milhões

10 - Barcelona (ESP) - 13,1 milhões

Maiores Torcidas do Brasil

Confira agora a lista com as maiores torcidas de times brasileiros:

1 – Flamengo – 33 milhões

2 – Corinthians – 24 milhões

3 – São Paulo – 15 milhões

4 – Palmeiras – 11,8 milhões

5 – Vasco – 10 milhões

6 – Cruzeiro – 6,7 milhões

7 – Grêmio – 6,4 milhões

8 – Santos – 4,9 milhões

9 – Internacional – 4,7 milhões

10 – Atlético MG – 3,6 milhões

Se a FIFA fizesse um ranking com as Seleções Mundiais que têm mais torcedores pelo mundo, a Seleção Brasileira estaria no topo com a maior quantidade de torcedores apaixonados pelo planeta.

Por que apenas três clubes brasileiros figuram entre as DEZ maiores torcidas do mundo?

Torcida do Flamengo: a maior de todo o mundo, segundo a FIFA.

Fonte: FIFA


domingo, 14 de fevereiro de 2021

1980 - Jogos Históricos (Flamengo 3 X 2 Atlético/MG) / Campeão Brasileiro



O primeiro passo rumo ao Mundo, quando o Flamengo foi eliminado pelo Palmeiras do Brasileiro de 1979, com uma goleada de 4 a 1, cronistas de todo o país apressaram-se em dizer que o rubro-negro era um time de conquistas regionais e que Zico não passava de um "jogador de Maracanã".



O time passou pela primeira fase do Brasileiro de 1980 com apenas um tropeço, o de 2 a 1 para o Botafogo-PB, dentro de casa, e que acabou enfim servindo de alerta.

O time foi superando os obstáculos, incluindo uma vingança no confronto com o Palmeiras (2 a 2 e 6 a 2), e uma dramática semifinal com o Coritiba, que foi derrotado por 2 a 0 no Paraná, mas que vendeu caro a derrota no Maracanã - fez 2 a 0, tomou a virada de 4 a 2, descontou e quase chegou ao empate, restava a decisão.

O adversário, Atlético-MG, possuía um time de respeito, com alguns craques consagrados. Um osso duro de roer. Em Belo Horizonte, o Flamengo perdeu por 1 a 0, gol de Reinaldo, que voltou a dar trabalho no Maracanã, empatando nas duas ocasiões em que o Galo esteve em desvantagem, numa delas pulando feito saci, numa perna só. 

O primeiro gol do Flamengo foi de Nunes num lançamento espetacular de Zico que deixou o atacante cara a cara com goleiro João Leite e o segundo do Mengão foi de Zico num bate e rebate na área atleticana e que sobrou para o Galinho de Quintino estufar as redes do Maracanã. No segundo tempo o gol histórico, por volta de 37 minutos, Nunes, em antológica jogada pessoal pela esquerda, fez 3 a 2 fazendo história com a camisa rubro-negra.

O mais querido do Brasil conquistava o primeiro título Brasileiro, seria o início de uma era de sucessivas conquistas Nacionais e Internacionais, um time que encantaria o Mundo, jogando com música com Maracanã e os demais estádios sempre lotados para ver o Mengão dar espetáculo. 

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 3 X 2 ATLÉTICO/MG

FLAMENGO: Raul, Toninho, Manguito, Marinho e Júnior; Andrade, Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César.
Técnico: Cláudio Coutinho.

ATLÉTICO/MG: João Leite, Orlando (Silvestre), Osmar, Luisinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho, Reinaldo e Éder.
Técnico: Procópio Cardoso. 

Gols: Nunes 7, Reinaldo 8 e Zico 44 do primeiro; Reinaldo 21 e Nunes 37 do 2o;
Expulsos: Reinaldo, Chicão e Palhinha.

Local: Maracanã - Rio de Janeiro
Juiz: José de Asssis Aragão (SP);
Renda: Cr$ 19.726.210;
Público: 154.355;

Fonte: http://flamengo-noticia.blogspot.com.br/

2001 - Jogos Históricos (Flamengo 5 X 3 São Paulo/SP) / 1º Jogo da Final Campeão da Copa dos Campeões



Flamengo campeão da Copa dos Campeões em 2001.

Bem, o Mengão tinha um timaço, e logo aos 14 minutos, o classudo Gamarra lançou Reinaldo que cruzou para o Capetinha abrir o placar. Mas a euforia virou preocupação depois que Gustavo Nery fez boa jogada e deu para Luís Fabiano empatar. Mas o embalo de Edílson  Beto e Pet, e o péssimo Rogério Pinheiro na zaga tricolor, fizeram que dominássemos o jogo. O segundo gol flamenguista, aos 25, provou o excelente momento da equipe: falta cobrada por Pet, desviada por Gamarra, Capeta acerta uma bicicleta e Reinaldo finaliza. Dez minutos depois Reinaldo lança Beto, tapa no canto de Ceni, e o Mengão tava demais. O Tricolor promoveu mudanças, entre elas a entrada de um novato Kaká, porém era dia de Flamengo e Edílson, depois de mais uma pixotada da zaga, ampliou. Tinha virado goleada.

A torcida gritava olé, comemorando a boa vantagem, mas recaiu dentro de campo, e o São Paulo soube aproveitar. Aos 14, Rogério Pinheiro meteu a testa na bola após escanteio, 4 a 2. E o sorriso persistia. Mas, quando Luís Fabiano fez o terceiro aos 26, aí virou drama. Porém, para nossa alegria, o péssimo Rogério Pinheiro, que estava herói, virou vilão depois de colocar para as redes do próprio gol um chute cruzado de Edílson aos 34. O “Velho Lobo” Zagallo promoveu mudanças e segurou a vantagem até o apito final. Uma das melhores apresentações do Flamengo nos últimos tempos, e um grande passo para mais um título para a galeria. 

Apesar do belo jogo e da grande vantagem, teve o 2º jogo em que o Flamengo perdeu de 3 x 2 para São Paulo, suficiente para tornar o Flamengo campeão e com a vaga garantida para Libertadores 2002.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 5 x 3 SÃO PAULO
1º Jogo da Final da Copa dos Campeões 2001

FLAMENGO: 
Julio César, Alessandro, Juan, Gamarra e Cássio;Jorginho, Rocha, Beto e Petkovic (Maurinho);
Reinaldo (Fábio Augusto) e Edílson. Técnico: Zagalo.

SÃO PAULO:
 Rogério Ceni, Belletti, Rogério Pinheiro, Jean e Gustavo Nery;Alexandre (Carlos Miguel), Douglas, Fábio Simplício e Souza (Kaká depois Júlio Batista); Luís Fabiano e França. Técnico: Nelsinho Baptista.

Local: Almeidão (João Pessoa-PB - 16h00);
Árbitro: Luciano Almeida (DF);

Cartões Amarelos: Rogério Pinheiro (SP), Douglas (SP), Jorginho (FLA)e Petkovic(FLA).

Gols: Edilson 14', Luís Fabiano 16', Reinaldo 25' e Beto 36' do 1º; Edilson 12',Rogério Pinheiro 14', Luís Fabiano 25' e Rogério Pinheiro (contra) 34' do 2º;

Público Estimado: 38.000 torcedores