quinta-feira, 23 de abril de 2015

Mugni agrada como volante, e Luxa diz: “Ele não vai sair”

Não será dessa vez que o Atlético-PR contará com o futebol de Lucas Mugni. De olho no meio-campo, o Furacão tinha a promessa do Flamengo de uma resposta após a participação no Campeonato Carioca para avançar na negociação. E, por mais que setores do clube vejam com bons olhos a liberação do jogador por empréstimo para ganhar experiência, Vanderlei Luxemburgo definiu: ele fica. Entusiasmado com a dedicação do argentino nos treinamentos, o treinador decidiu moldá-lo para jogar como volante e dará tempo para que isso adaptação.

Contratado ao Colón como meia-armador, Mugni chegou com status de camisa 10 na temporada passada e nunca engrenou. Na reta final de 2014, passou a ser vaiado constantemente pelo torcedor, em protestos que tiveram continuidade no início de 2015. Luxa, por sua vez, acredita no crescimento do argentino na nova função e lista suas qualidades para tal. Na vitória por 2 a 0 sobre o Salgueiro (assista aos melhores momentos no vídeo), pela Copa do Brasil, o camisa 11 substituiu Jonas, atuou como segundo homem de meio-campo, e recebeu elogios do comandante, além da promessa de paciência:

- Vou trabalhar o Mugni, ele não vai sair do Flamengo neste momento. Foi contratado como meia-esquerda, esqueceram que ele não é o 10. Não é o jogador de metida de bola, de desequilibrar, de mudar jogo… Agora, com a força física, a técnica que tem, o tamanho dele… Se vier de trás, organizar jogo, ver o que está acontecendo, não tenha dúvidas que vou trabalhar com ele. O torcedor não deve vê-lo mais como um 10, isso não existe. Será um segundo volante, no máximo um terceiro na linha de três. Ele gostou da ideia, já falei com o Jayme e o Deivid para fazerem um trabalho depois dos treinos de posicionamento.

No Flamengo desde o início do ano passado, Lucas Mugni recusou propostas do Oriente Médio sob a justificativa de que não queria fracassar na Gávea. Esta postura foi outro fator que pesou na decisão de Luxa de apostar em seu futebol, devido a personalidade apresentada. Sonho particular do presidente Mário Celso Petraglia, o argentino recebeu investidas do Furacão ainda quando jogava na argentina e depois na ocasião da negociação que levou Marcelo Cirino para o Rio de Janeiro. Recentemente, os paranaenses fizeram uma nova consulta, mas não será desta vez que o novo volante pegará o voo do Rio de Janeiro para Curitiba.

Fonte: Globoesporte

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