Em ano de Copa do Mundo no Brasil, o faturamento da CBF explodiu. Mas, ainda sob a gestão de José Maria Marin, os gastos subiram aindam mais, e o lucro diminuiu.
Segundo o balanço da entidade, as receitas da confederação passaram de R$ 436,4 milhões em 2013 para R$ 519,1 mihões no ano passado, um crescimento de 19%, ou praticamente três vezes o índice de inflação do Brasil no ano passado.
Já o lucro caiu quase 10%, passando de R$ 55,56 milhões em 2013 para R$ 51 milhões em 2014. Culpa principalmente no estouro das despesas com salários e administrativas da CBF e "serviços de terceiros".
Com pagamento de salários, as despesas subiram de R$ 50,2 milhões para R$ 65,3 milhões. Os gastos administrativos foram de R$ 96,7 milhões para R$ 134,6 milhões. PIor aconteceu com o pagamento de "serviços de terceiros", que foram de R$ 42 milhões para R$ 80,6 milhões. No total, as "despesas operacionais" da CBF aumentaram quase 40%, chegando a R$ 367 milhões.
Assim, a CBF, chegou a um ponto em que teve um faturamento R$ 185 milhões maior do que o do Flamengo, o clube do país com mais receitas em 2014. Mas, mesmo sem precisar pagar salários milionários para jogadores, teve um lucro menor. O clube carioca teve um resultado positivo de R$ 64,3 milhões, ou quase R$ 10 millhões a mais do que o registrado pela CBF.
O principal fator para o aumento nas receitas da CBF foi o fator Copa, que levou uma enxurrada de patrocinadores para a entidade. Segundo o balanço, foram R$ 359,4 milhões arrecadados dessa forma em 2014 contra R$ 278 milhões em 2013.
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