Precisando da vitória, o Flamengo partiu para cima da Universidad Católica logo no início do jogo, abusando das tentativas pelo lado direito.
Como já era esperado, o peruano Paolo Guerrero chamou a responsa.
O relógio marcava 12 minutos quando o camisa 9 bateu uma falta que passou muito próxima da meta, além dela, Guerrero ainda passou perto em outras 3 finalizações, sendo uma cara a cara com o goleiro, onde o defensor da meta chilena foi muito bem.
Aos 18 minutos Fuenzalida quase calou o Maraca. Recebendo passe de Maripan, o meio campista dominou cara a cara com Muralha, mas acabou chutando fora da meta, para alívio da massa rubro-negra. Depois disso a defesa do Mengão passou a se mostrar nervosa e insegura
Ao fim do primeiro tempo, pôde se destacar novamente alguns fatos que já vêm acontecendo em outras partidas: Márcio Araújo ‘onipresente’, apesar de ainda dividir opiniões da torcida, o jogador cobriu todos os espaços da defesa; Guerrero jogando ‘com a 10 e a 9’, mas apesar do rendimento absurdo apresentado pelo atleta, ficou clara a falta de alguém para jogar mais centralizado, servindo como referência e puxando a marcação, além disso, mais uma atuação pífia de Gabriel, que não conseguiu criar nada diferenciado nos primeiros 45 minutos.
No início da segunda etapa, Zé resolveu fazer o que raramente faz: Substituição no intervalo. O treinador sacou Mancu e colocou Rodinei para jogar na ponta.
Com 5 minutos, a substituição deu resultado. Rodinei em sua primeira finalização aproveitou uma sobra de falta cobrada por Guerrero e acertou uma bomba, de canhota, sem chances para o goleiro chileno, enfim o placar foi aberto.
Com 1×0 no placar, o Flamengo passou a ter o domínio completo das ações, chegando muito perto de ampliar com Paolo Guerrero, mas a finalização do peruano passou pouco acima do travessão.
Aos 22, um balde de água fria que trazia um ‘cheirinho de vexame’. Santiago Silva marcou de cabeça após uma sucessão de falhas: Trauco não acompanhou Fuenzalida, que acertou um bom cruzamento na área, que ainda contou com furada de Vaz e ‘dormida’ de Réver, que apenas observou ‘El Tanque’ se antecipando e cabeceando sem chances para Muralha.
O clima tenso passava a se instaurar no Maraca, mas após muitas tentativas, Guerrero chegou, merecidamente, ao seu gol. O camisa 9 recebeu um bom passe de Pará, dominou de costas e girou bem, matando o goleiro com uma finalização rasteira, no cantinho, 2×1 para o Mengão e o Maraca indo à loucura.
Percebendo os avanços da equipe chilena pelo lado esquerdo, Zé Ricardo mexeu bem, tirando o, improdutivo, Gabriel, para dar lugar a Renê, jogando Trauco à frente, e a substituição deu efeito.
Já aos 40 minutos, Miguel Trauco foi na base da perseverança, trombou com a marcação e, já com o goleiro batido, mandou para o fundo da rede, sagrando a vitória do Mengão por 3×1, com a liderança isolada do grupo 4 da liberta.
Considerações gerais: Guerrero deu mais uma aula; Arão e Márcio fundamentais para o meio campo da equipe; Gabriel não pode ser titular nunca.
Fonte: Coluna do Flamengo
Nenhum comentário:
Postar um comentário