– Tem essa sondagem, mas não chegou nada até mim. Se chegou foi para o meu empresário ou para o Flamengo, mas não posso falar de uma coisa que não chegou a mim. Fico feliz de ter o nome lembrado sempre, porque isso mostra que o trabalho está sendo bem feito – revela o jogador.
O São Paulo não é o primeiro clube que tenta tirar o goleiro do Flamengo. Na metade do ano passado, o jogador recebeu proposta para defender o Besiktas, da Turquia. Ele balançou, mas acabou ficando no Brasil. Na situação atual, dependendo das circunstâncias, a escolha pode ser diferente.
– Tenho 11 anos de Flamengo e mais três de contrato. Trabalho para honrar as cores do Flamengo como sempre fiz, agora eu sou funcionário. Dependo da minha situação financeira porque tenho filha e família. Se for coisa boa para mim e para o Flamengo, não só o São Paulo mas talvez outro clube também, mas o pensamento é sempre com a cabeça no Flamengo – explica PV.
Se decidiu permanecer para 2016, teve a oportunidade de trabalhar com Muricy Ramalho. Admirador do trabalho do treinador dentro de campo, o goleiro admite que o jeito turrão de Muricy não é a tônica dentro do vestiário.
– Muricy é aquilo que você pode notar no dia a dia, porém, por dentro, é uma pessoa diferente. É aquele cara parceiro do atleta, que incentiva e protege quando precisa. Nós jogadores temos que ter a inteligência de saber quando ele fala um pouco mais grosso às vezes, não podemos levar para o coração, temos que levar para o campo – conta o goleiro.
E, sim, o treinador faz até brincadeiras no vestiário, segundo o camisa 48 rubro-negro.
– Muricy é um cara engraçado. Do nada, ele solta umas lá que você nem imagina de onde veio. Quem está de fora não espera. É engraçado. Às vezes ele pede para você sair jogando e daqui a pouco ele dá um berro no campo. Respondo: “Pô, professor, essa não dava”. A gente tem o comando ali de dentro. A gente tem que ter a capacidade de também aceitar a dura, faz parte.
Fonte: Sportv
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