O técnico Muricy Ramalho costuma dizer que não existe elenco fechado no futebol. No entanto, o Flamengo prioriza a contratação de um zagueiro desde o início da temporada para equilibrar o grupo dentro do orçamento. A diretoria trabalha no mercado, mas não há pressa em cumprir o objetivo. A tendência é que a aquisição do desejado jogador ocorra apenas para a disputa do Campeonato Brasileiro.
O clube segurou as ações por conta dos gastos com Frederico Mancuello e Gustavo Cuéllar. O argentino custou R$ 12 milhões por 90% dos direitos econômicos – 50% pagos em 2016 e os 40% restantes apenas em 2018. Já a negociação com o colombiano foi fechada em R$ 8 milhões por 70% dos direitos econômicos – R$ 2 milhões à vista e R$ 6 milhões em 2017.
Os pouco mais de R$ 6 milhões pela venda de Kayke ao Yokohama Marinos, do Japão, serão usados para abater parte das negociações. A diretoria e o técnico Muricy Ramalho conversaram
O clube mapeia o mercado sul-americano pelas melhores oportunidades de negócio. A meta está em encontrar o desejado zagueiro para formar dupla com Juan, mas até um atacante pode ser contratado se estiver dentro do orçamento e for aprovado pelo treinador.
“Por isso que você não pode fechar nada no futebol. Não existe esse negócio de grupo fechado. Por exemplo, a saída do Kayke. Não dava para deixar o garoto sem ganhar um bom dinheiro, além do próprio clube. Isso também faz a oportunidade surgir para outros jogadores. É lógico que o número de zagueiros não é o ideal. Falta mais um. Apesar de que estamos satisfeitos com os que estão conosco”, afirmou Muricy.
“Também não temos um atacante velocista como o Sheik. Olhamos jovens que possamos formar. O jogador precisa deixar alguma coisa para o clube. Temos o setor de inteligência, pode ser que chegue outro jogador, mas é preciso calma”, completou o comandante.
Fonte: UOL
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